Bíblia de Estudos e-Sword

sábado, 16 de abril de 2011

Os distúrbios e o caso de “Wellington Menezes de Oliveira”...

“Porque morrer a morte significa viver a morte. E vivê-la um só instante, é vivê-la eternamente. Para que se morresse de desespero como duma doença, o que há de eterno em nós, o eu, deveria poder morrer, como o corpo morre de doença. Ilusão! No desespero, o morrer continuamente se transforma em viver. Quem desespera não pode morrer. Dessa maneira, como um punhal não serve para matar os pensamentos, também o desespero, verme imortal, fogo inextinguível, não devora a eternidade do eu, que é o seu próprio sustentáculo”.
(O Desespero Humano – Soren Kierdegaard).

Na complexidade do ser, estão à deriva, lamentavelmente nossas últimas gerações que deslizam pelos dias em um vazio existencial, sem direção em si mesmos, por não perceberem suas dimensões reais como pessoas.

A sociedade vive estas últimas décadas e vem experimentando uma forma devastadora de redução do significado do ser.

Uma visão que se tem do ser restringe-o a fenômenos genéticos, cromossômicos, físicos, materiais, como resultado de impulsos cerebrais.

Outra visão, como resultado deste esvaziamento do significado do ser, o expõe ao perigo real desta miopia existencial, onde por lhe faltar argumentos sólidos reais, verdadeiros quanto ao sua real identidade, fica exposto aos mais diversos argumentos metafísicos, entre eles como exemplo, as ideologias que impõem ao ser o elemento fundamentalista radical passando uma idéia de significado, que diga-se não corresponde com a qualidade do ser, mas que no patamar que se encontra o ser, estes argumentos lhe parecem coerentes e lógicos, iniciando um processo de seqüestro, quando não de amputação de atributos da inteligência do ser, mantendo-o nesta forma de ver a existência sob coação midiática pneumo-psico-neurótica.

Nestas dimensões onde o ser está cativo, os necessários materiais doutrinários são parte importante para que se mantenham alinhados com os propósitos do grupo, sejam estes grupos reais, imaginários, próximos, ou virtuais, mas que aceitou fazer parte mesmo “espiritualmente” identificado, mas vivendo sob as cartilhas elementares destes seguimentos.

Émile Durkheim em sua obra “As formas elementares da vida religiosa” apresenta o pensamento humano envolvido em ideologias e passa a pensar como fazendo parte de uma sociedade de algum grupo, aglutinado, envolvido, tendo alguma cosmovisão a ser obedecida como um fator preponderante e como marca desta identificação, da qualificação deste grupo e dos ideais deste.

Ainda assim os elementos primordiais do ser necessitam ser mais profundamente analisados e levados em conta para que se possam criar elementos que dêem condições ao próprio ser de possuir elementos de qualidade crítica que lhe permitam aferir sua própria existência, o que lhe assedia a mente, no campo das idéias, dos pensamentos, dos assédios espirituais, psíquicos, tanto quanto o que se tem tratado nestes dias como assédio no campo da moral, sexual. E até as formas mais embrutecidas como o “bulling”.

O assombro causado na sociedade pelos atos hediondos de Wellington causam um trauma que nem todas as explicações que normalmente tem um certo efeito katartico podem minimizar.

Tais dimensões confessadas por ele com detalhes em cartas e vídeos e estudadas por peritos colocam o Brasil alinhado com nações que já tem experimentado desta moléstia humana até muito mais amplamente.

As estruturas do ser tem sido explicadas pelo CRIADOR como algo em formação e os fenômenos que compõem esta estruturas obrigatoriamente passam pelo núcleo familiar, pai, mãe, filhos e hoje há que se explicar esta estrutura ainda mais devido as novas interpretações extra fontes. Assim entenda-se por família, composta por pai, um homem que responsavelmente se une a uma mulher que igualmente em responsabilidade se une e será então a mãe e os filhos, e as pessoas geradas ou adotadas por este núcleo.

A estrutura do ser, bem como da família necessita da condução por via legítima para a construção, edificação e propósitos de seus membros, como o núcleo social por excelência que naturalmente e sem restrições acessa o profundo do ser o seu “eu profundo”, tendo seu caráter moldado naturalmente pelos meios que o acessaram e sendo legítimos por estarem sendo ministrados pelos naturais mestres de vida, o pai e a mãe, este caráter vai tomando a forma que lhe é dada.

Estes fenômenos educacionais e escolares no núcleo prius da sociedade (a família), necessita de material didático, de pedagogia, de condições elementares para produzirem tal tipo significativo de vida, então e assim, a PALAVRA DO CRIADOR tem e é fator preponderante, a priori, que dá o norte aos mestres, o pai e a mãe, então o casal que em verdade e em amor, estabelecidos, organizados, estruturados nestes fundamentos da liberdade, por condução nos limites óbvios da segurança na existência, pelas diretrizes do CRIADOR, então podem por exemplo, em primeiro plano e por transferência casual, processual, seqüencial, conduzirem-se sob as mais diversas situações de stress a que todos estamos submetidos, mas sem os hediondos acidentes no percurso, como neste caso Wellington.

Esta palavra tem nítida intenção introdutória ao tema, um apelo a que ouçamos os argumentos do CRIADOR que nos provoca a inteligência a ouvi-lO, a reflexão profunda sobre SUAS PALAVRAS, e a decisão vital em nossos dias de seguí-lO, dialogando com ELE entendendo que isso se deve dar a cada momento, tanto quanto nossa respiração, ou o piscar de olhos, tão naturalmente quanto.

Esta dimensão de busca por esta forma de condução de vida, infelizmente sofre por atravessadas interpretações equivocadas, ao transferir esta escolaridade para terceiros como os sistemas educacionais, ou elementos extra-familiares, ou ainda bastante danosos os sistemas religiosos como sendo estes os intérpretes legítimos da questão DEUS.

Assim, o apelo permanece da parte de DEUS para uma consideração na profundidade que naturalmente necessitamos alcançar para que estas reflexões produzam os efeitos corretos, mas ainda replicando, este campo infelizmente está imensamente nebuloso na mente da grande maioria das pessoas, então insistimos na abertura de um diálogo franco e com franca disposição a incentivarmo-nos a ouvir os ARGUMENTOS do CRIADOR conforme SUA PALAVRA, a Bíblia, que apresenta à humanidade a “metade” do ARGUMENTO, sendo outra metade a aplicação e a qualidade de vida que decorre do CRIADOR, para a vida daquele que com ELE dialogar e entender que esta dinâmica vai além do ESCRITO, mas se consuma na vida no dia a dia do ser que encarna SUA PALAVRA.

Sem tais profundidades de reflexão, infelizmente para toda a sociedade, a lei da inércia da física é igualmente útil aqui:

"Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele impressas." (Newton).

Podemos interpretá-la como sendo a propensão de todos os elementos em se manter no curso em que se encontram. Assim sem uma alteração significativa no profundo do ser humano, ao nível que dialogamos acima, vamos apenas assistir penosos e pasmos os rumos e os desacertos de nossa sociedade.

Mas não precisa ser assim, e a matéria elementar que nos fará alterar nossa condição é inteligente, e ao nível da inteligência argumenta com o ser que deve se predispor a pensar e então pesar o ARGUMENTO do CRIADOR e a este ARGUMENTO se permitir ouvir, dialogar e seguir, mas esta é uma decisão totalmente pessoal e intransferível.

Assim fica o convite a todos para continuarmos esta busca de procurar pensar os PENSAMENTOS do CRIADOR...

Heber

www.ibtrindade.org

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