Bíblia de Estudos e-Sword

domingo, 25 de maio de 2008

Quem foi Pedro? Quem é CRISTO?

Pergunta do irmão Huss: (ORKUT – COMUNIDADE DR. ANÍBAL PEREIRA DOS REIS).

Irmão Heber, eu sou membro da sua comunidade sobre o Dr. Aníbal!!

Estava conversando com um amigo católico, sobre quem seria a Petra de Mateus 16.18. Ele disse que o evangelho de MATEUS foi escrito no grego KOINÉ este grego não faz diferença entre as palavras PETROs e PETRA, DIFERENTEMENTE DO GREGO ATICO, no qual realmente existe esta diferença. E ainda acrescentou que nos primeiros séculos do cristianismo, estes dois termos eram sinônimos.

É verdade que o contexto da Palavra nada favorece a interpretação vaticana. Mas creio que esse argumento de que Petros é sinônimo de Petra no grego koiné é mais uma falsificação romana.

Vc poderia me explicar se isso de fato acontece?

http://www.orkut.com/Scrapbook.aspx

RESPOSTA AO IRMÃO HUSS: ... Meu irmão Huss... Uma grande benção a tua visita aqui... benvindo sempre... quanto a esta questão que o irmão coloca, em primeiro lugar, temos que ajudar as pessoas sobre a identidade de JESUS CRISTO, ELE é perfeitamente homem como as credenciais de Mateus e Lucas registram em sua genealogia(Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38) e ELE é perfeitamente DEUS como nos apresenta o evangelista João (João 1:1-14). Somente Deus pode resolver a ofensa triplamente qualificada com que a humanidade ofendeu a Deus em Genesis 3.: a)dívida contraída, b)inimizade constituída e c)crime cometido. Para solucionar esta gravíssima situação e condição humana, somente DEUS se tornando ser humano e assim sendo homem representa verdadeiramente o ser humano e sendo Deus, pode alcançar a Deus nos efeitos de sua ação. Desta forma se fez pessoa e realizou toda a obra necessária para a Redenção humana e proclamou na cruz: "Pai está consumado"(João 19:30). O próprio Jesus afirma ser o (único) caminho, verdade e vida (João 14;6), Paulo acrescenta "há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem"(1 Timóteo 2:5). Paulo ainda menciona em Filipenses 2:6-11 que “sendo Deus... tornando-se em semelhança de homens... obediente até a morte... Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho , nos céus, na terra e debaixo da terra”. O autor da carta aos Hebreus afirma que “nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele é o resplendor da glória e a expressa imagem do seu SER...”. Ler Mateus 16:13-20, nos enriquece muitíssimo ao perceber neste contexto quando Cristo está diante de um momento importantíssimo, ao perceber a verdadeira compreensão por parte dos discípulos de quem ELE É, (Mateus 16:16) está pronto então para dar continuidade ao seu sublime propósito de Redenção indo determinadamente para Jerusalém (Mateus 16:21-23), onde mesmo os discípulos e até Pedro, mesmo sendo importantíssimo na continuidade da obra que Deus estava realizando entre os seres humanos na formação de “sua igreja”(Mateus 16:18 ‘minha igreja’), no entanto, Pedro ainda mostrando a fragilidade típica do ser humano, foi usado por satanás no diálogo final com Cristo, revelando sua interpretação emocionalista da história. Jesus neste texto, observa que seus discípulos perceberam que ELE de fato É e os apóstolos são o elemento fundamental na formação de sua igreja, pois estão sendo chamados por Cristo para a composição dos fundamentos de Deus para que a “sua igreja” (de Cristo), tenha orientação adequada para ser edificada na Verdade (João 16:13; 17:17). Assim, Pedro é um líder tanto quanto todos os outros apóstolos, e são fundamentais enquanto apóstolos para que o fundamento da Escritura se forme para que a “sua igreja” (de Cristo), tenha esta Palavra da Verdade. Lucas menciona que a Igreja de Cristo persevera “na doutrina dos apóstolos”(Atos 2:42) e Paulo em Efésios 2:19-20 diz que “sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, CRISTO JESUS, a pedra angular”, percebemos a referência do fundamento para que a revelação da Palavra de Deus fosse entregue aos seus pelos apóstolos e profetas, mas que a PEDRA PRINCIPAL é um só, CRISTO. Pedro afirma ter esta mesma compreensão “Chegando-vos para ELE, a pedra que vive... vós mesmos pedras que vivem... Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular,... a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular” (1 Pedro 2), Paulo novamente afirma ter a igreja de Cristo um único cabeça, CRISTO: “Cristo é o cabeça da igreja” (Efésios 5:23).

Assim temos a nitidez necessária no texto para sabermos quem é Cristo e quem somos nós neste propósito de Deus, quem é o Cabeça e quem são as pedras nesta construção sobre a PEDRA de Deus, quem é o cabeça, quem é o condutor e chefe da igreja, insubstituível e quem são as pessoas que após terem nascido de novo (João 1:12, 3:3, 1 Coríntios 5:17 e Efésios 2:1-10, tornando-se parte do corpo do SENHOR pela salvação e então batizados conforme SEU mandamento Mateus 28:18-20 e Atos 2:42-47, assim o Cabeça nunca foi tirado do corpo ou substituído por qualquer elemento humano nesta função.

Jesus afirma que Pedro é uma pessoa importante no início do cristianismo, como o foram também todos os apóstolos. Quando os apóstolos findaram suas vidas, seu ministério igualmente foi finalizado, não havia mais necessidade deste ministério apostólico que terminou com João e com seu livro que encerra as Escrituras de Deus: Apocalipse. Com a cláusula de encerramento em Apocalipse 22:18-19.

Pedro foi um líder, como todos os apóstolos foram e fundamentais para aquele momento da finalização do Texto de Deus e do início da igreja de Cristo. Mas uma teologia que afirma ser o texto de Mateus 16 um texto que aponta para um ser humano como um substituto de Cristo para conduzir a igreja de Cristo é um exercício de desconhecimento da identidade de Cristo, da obra de Deus, de quem ELE É, do texto, da história, da hermenêutica, da exegese e ainda um uso de anacronismo, pois a teologia que fez surgir esta idéia somente foi aparecer muito tempo após o cristianismo ter nascido com Cristo na Judéia, muitos séculos depois a teologia católica romana tendo sido formada com base fora das Escrituras de Deus e tendo se apoiado em fundamentos da tradição humana, sobre a base do antigo império romano onde o imperador era considerado deus e tendo toda autoridade, com sua queda, assume por um exercício inteligente de transformismo uma fachada cristã, mas com fundamentos imperiais romanos, onde o imperador assume a autoridade suprema adquirindo o nome de bispo de Roma, título bem adequado à função administrativa exercida e uma vez tendo utilizado ou usurpado a nomenclatura e até a literatura cristã em meio a toda teologia de divindades anexas ao sistema de crenças, faz este exercício anacrônico, isto é, busca nas Escrituras algum possível momento em que de alguma forma, possa respaldar sua função no bispado como sendo bíblica e até de orientação do próprio Cristo. Uma vez estando em épocas onde o exame das Escrituras era reduzido, onde o povo era subjulgado pela imposição totalitária de um império pseudo-cristão, onde o sistema imperial aniquilava seus opositores, esta idéia teve seu ambiente assegurado para fazer-se incluir na mente dos povos. Mas sem qualquer veracidade a partir da própria Escritura de Deus.

Sim, há outro representante de Cristo, perante o ser humano, para que permaneça com o ser humano até Sua Vinda, é o próprio Deus, na Pessoa do Espírito Santo, prometido por Jesus profeticamente (Ler João 14, 15, 16).

Qualquer tentativa de alterar O fundamento, deslocar a ROCHA, o oficio exclusivo do Cabeça da igreja, que é Cristo, é incorrer no que caracteriza um falso profeta (Mates 24).

As Escrituras são claras e óbvias, o ser humano diante da Palavra de Deus, pode optar, pelas Escrituras de Deus ou por suas preferências.

Deus abençoe a todos...

Heber

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sábado, 17 de maio de 2008

BIBLIOLOGIA - Resumo: Estudo das Escrituras de Deus - Bíblia

Bibliologia: Resumo para pensar... O estudo da Bíblia a Palavra de Deus ...

1) Quais as diferentes formas da Palavra de Deus?

a) Forma de Pessoa: Jesus Cristo - Apoc 19:13; João 1:1,14.

b) Forma de comunicação verbal: Decretos de Deus - Gen 1:3 (todos os vs. que tem a expressão "e disse Deus").

c) Forma de palavras humanas: Profetas - Jeremias 1:9.

d) Forma escrita: Bíblia - Ex 31:18; 32:16; 34:1,28; Dt 31:9-13; 24-26; Js 24:26; Is 30:8; Jr 30:2; João 14:26; 16:12-13; 1Cor.14:37; 2Pe3:2.

A Palavra de Deus escrita traz estas bençãos:

a) Preserva com precisão a Vontade de Deus.

b) Possibilidade de exame cuidadoso das Palavras usadas por DEUS para comunicar Sua VOntade.

c) O que está Escrito pode alcançar muito mais pessoas em mais lugares.

Toda a Palavra de Deus nos conduz para a Palavra de Deus (Cristo), que é o REDENTOR, o REMIDOR ÚNICO, que vem de Deus para salvar do próprio DEUS - A Palavra de Deus nos salva dELE mesmo. Assim é para o bem de Deus que o ser humano precisa examinar (degustar, saborear, nutrir-se) a Palavra de Deus - Salmo 1:1-2; Josué 1:8; 2 Tm 3:16 ...

2) Como a Bíblia foi formada – O que é Palavra de Deus e o que não é.

É importante pensar sobre isso uma vez que a Palavra de Deus é vital para tudo – Dt 32:47.

Não se pode aumentar nem diminuir nada da Palavra de Deus – No primeiro conjunto de Escrituras (Pentateuco – 5 livros de Moisés ou Torá) O SENHOR inicia com a mesma cláusula com que finaliza Suas Escrituras, são perfeitas, completas, imutáveis, inerrantes – Dt 4:2 e Apoc 22:18-19.

A este conjunto de Escrituras de Deus, recebe o nome de CANON (Padrão de medir). Assim, para se conhecer a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus”(Rom 12:2), temos que examinar as Escrituras com todo o critério inteligente com que O SENHOR utilizou para comunicar-se conosco.

A própria Bíblia testemunha sobre a formação do CANON de DEUS – Exodo 31:18. Estas tábuas originais eram de pedra. (Ex 32:16; Dt 4:13; 10:4). Estas tábuas foram depositadas na arca da aliança (Dt 10:5). Que eram as cláusulas, os termos do Pacto com o povo.

Estas Escrituras de Autoridade Absoluta, foram aumentando com o passar da história de Israel.

(Dt 31:24-26; Jos 24:26; 1 Sm 10:25; 1 Cr 29:29; 2 Cr 24:34; 1 Rs 16:7; Jr 30:2). Todo o Canon do A.T. foi aumentando até Malaquias, por volta de 435 a.C. Após este período não há mais registro profético.

Os livros que aparecem nesta época da história que é chamada na teologia de “período interbíblico” pelo silencia profético entre o A.T. e no N.T., assim toda literatura que surge nesta época é produzida pelos literários deste período, sem qualquer ideal profético, mas apenas histórico, como no caso de Macabeus e outros desta época que não fazem parte do CANON de Deus e foram acrescentados pela igreja católica romana oficialmente pelo Concílio de Trento em 1546, talvez como resposta ao movimento da Reforma de Martin Luter que estava ocorrendo naquela época. Estes livros são chamados apócrifos ou escritos paralelos, foram incluídos e apenas tem função histórica, mas também contém expressões de heresias teológicas, como Baruc 3:4 onde se autoriza orações pelos mortos. Os livros de Judite, Tobias contém erros históricos, geográficos, cronológicos e autorizam a falsidade a fraude e a salvação é obtida por obras. Eclesiástico e Sabedoria de Salomão incluem uma moralidade conveniente. Sabedoria ensina uma criação do mundo através de uma matéria pré-existente (11:17). Assim, estes escritos não tem qualquer parte com as Escrituras de Deus.

No Novo Testamento, o CANON começa com os escritos dos apóstolos. Jesus prometeu aos apóstolos esta capacidade para esta obra (João 14:26) e Jesus acrescenta que aos apóstolos será dado ainda mais conteúdo a respeito da Vontade de Deus que deveria ser Escritura também (João 16:13-14). Os apóstolos então recebem a mesma autoridade que os antigos profetas (2 Pe 3:2) e mentir para um apóstolo era como mentir ao Espírito Santo (Atos 5:2,3) e para Deus (Atos 5:4).

Paulo afirma que seus escritos não são capacidade humana, mas recebeu coisas que como ser humano jamais saberia (1 Cor 2:9), palavras que lhes foram ensinadas pelo Espírito Santo (1Cor 2:13) e que Cristo fala nele (2 Cor 13:3).

O Senhor deu a outros não apóstolos autoridade para produzir Suas Escrituras como Marcos, Lucas, Atos, Hebreus, Judas.

Hebreus 1:1-2 apresenta a questão do fechamento do CANON, com a presença do Alvo das Escrituras: JESUS CRISTO, onde todo o testemunho era para ELE, assim quando chegou, todo o CANON se encerrou e selado por Apocalipse 22:18-19.

3) As quatro características das Escrituras

Observação: É importante perceber que a Palavra de Deus afirma sua Inerrância – A Bíblia não contém erros – João 17:17; Numeros 23:19. Então conclue-se estas 4 características:

a) Autoridade – A Bíblia afirma que é a Palavra de Deus – 2 Timóteo 3:15-16; 2 Pedro 1:19-21.

b) Clareza – A Bíblia é muito clara no que se propõe a comunicar, mesmo que encontremos pontos “difíceis de entender” como Pedro fala (2 Pe 3:15-16), no geral, até uma criança pode receber a mensagem de Deus – Dt 6:6-7

c) Necessidade – A Bíblia traz a notificação do coração de Deus para o coração do ser humano, para que este seja salvo – Romanos 10:13-17. Para que o ser humano tenha maturidade – Dt 8:3, citado por Jesus em Mt 4:4. Para que o ser humano conheça a Vontade de Deus – Jr 17:9; Rm 2:14-15; 1 Cor 8:10; Hb 5:14; 10:22.

d) Suficiência – A Bíblia é a Palavra de Deus e tudo que ELE quis comunicar de Sua parte ao ser humano para que nossa necessidade última fosse satisfeita ELE fez – João 20:31; 2Tm 3:15,16, Tg 1:18.

4) Algumas regras básicas para o estudo da Palavra de Deus:

a) Na maioria das vezes, observar as palavras em seu sentido usual e comum. Na maioria das vezes as palavras escritas terão o significado normal que tem. Não é normal que se utilize alguma palavra para se dar a entender outra coisa totalmente diferente. A Palavra de Deus em geral foi dirigida ao povo comum, assim a linguagem é normalmente clara e popular.

b) Tome as palavras em seu sentido que indica o conjunto da frase. O que ocorre é que muitas palavras tem significados vários, assim é importante que se procure o sentido de toda a frase para entender a palavra que se esta estudando. Procurar ver qual o pensamento principal do escritor em todo o contexto imediato.

c) Ver o contexto amplo, isto é, o texto que vem antes e o texto que vem após, algumas vezes é necessário ler um contexto mais amplo para se saber o sentido e o significado da palavra que se está estudando.

d) Observar o propósito geral de todo o livro que se está estudando. Não haverá contradição dos escritos com o propósito do tema do livro. Isto vai ajudar em alguns pontos que possam parecer obscuros na leitura do texto.

e) É importantíssimo procurar apoio na própria Bíblia, pesquisando os textos afins, isto é, paralelos. Passagens que tenham relação umas com as outras e que explicam por adição umas as outras. Uma não exclui a outra, mas uma inclui a outra para se ter um entendimento mais amplo de alguma verdade estudada.

Da Interpretação das Escrituras:

Estamos lidando com a Inteligência de Deus revelada de forma inteligente para alcançar inteligências, logo necessitamos desta mesma base para examinar qualquer documento e imprescindível quando se trata das Escrituras de Deus.

A ciência que lida com esta área do conhecimento leva o nome de Hermenêutica, que é a arte de interpretar textos e é parte da Teologia Exegética que trata da reta inteligência e interpretação das Escrituras de Deus.

Algumas disposições importantes no ser humano como condições necessárias para o exame do Texto de Deus. Para este ponto podemos utilizar alguns próprios textos das Escrituras:

Salmo 119:18 – Uma atitude de buscar o SENHOR para que no contato com a Palavra dELE, não prevaleça a visão pré-concebida do leitor, mas todo entendimento existente se rende ante o que diz a Palavra, assim a autoridade está no AUTOR das Escrituras e não no leitor. Uma oração de súplica a Deus para que “desvende os olhos”, tirando assim toda a particular interpretação que é incabível na exposição que se faz de si mesmo perante a PALAVRA DE DEUS, e somente desta forma é que se concluirá “para que eu contemple as maravilhas de tua lei”.

Salmo 119:55, 147 – Separar tempo para se estar exposto perante a Palavra de Deus, que é estar exposto perante DEUS.

Isaías 53:1-3 – Fala do Messias de DEUS como alguém desprovido daquele padrão de beleza com que o ser humano avalia os elementos e por isso passaria despercebido por este tipo de verificação. Assim como Cristo é a Palavra de Deus, como vimos acima, assim a Palavra de Deus, Escritura de Deus, tem as mesmas características de Cristo “nenhuma beleza havia que nos agradasse” (Is 53:2), desta mesma forma a Bíblia carrega um tipo de distração e não atração, um tipo de ocultação e não de revelação no sentido humano de ver, pelos padrões humanos, as Escrituras não vão atrair qualquer pessoa para o propósito de Deus, talvez atraia para propósitos humanistas, progressistas, políticos, positivistas, religiosos, marcadológicos, psíquicos, etc... Assim, ao se expor diante da Palavra de Deus, somente o olhar da fé, pode abrir o ser para receber os divinos desígnios da Graça suficiente.

Salmo 119:18 – Fala das “maravilhas da Tua Lei” – O espírito do ser humano para estar diante da Palavra de Deus e não apenas diante de um livro chamado Bíblia, necessita um espírito quebrantado, em humilhação, e abatido em seu orgulho e prepotência, uma reverência e adoração. Sem estas virtudes, o que se terá no máximo é apenas uma espécie de teologia a ser estudada.

1 Coríntios 2:14 – afirma que podemos tratar o que é de Deus de forma puramente “carnal” (Psiquê – grego), isto é apenas como uma pessoa racional trata de qualquer negócio. A docilidade, a gentileza, o quebrantamento, uma vida no Espírito e vivida a partir de valores do Alto, é a ligação pela via correta para que se estabeleçam os entendimentos nesta dimensão do sagrado (Salmo 25:9).

João 3:19-20 – Outra virtude que deve acompanhar o que se expõe às Escrituras no sincero desejo de ouvir DEUS, precisa ser amante da VERDADE, amar a VERDADE. O ser humano tem em si mesmo a capacidade para ouvir e perceber a coerência e o bom senso as intenções de Deus em SUA Palavra, mesmo sem estar na condição espiritual de um salvo. Assim este tipo básico de discernimento que Paulo fala em Romanos 1:19-21. E este discernimento básico primordial e universal da raça humana, tem sido deliberadamente usado por muitos para depreciar, para rejeitar, para negar a exposição que Deus faz de si mesmo tanto nas coisas criadas, quanto na SUA PALAVRA, por causa do amor que há no coração destas pessoas, mas este amor está dirigido para seguir outros interesses que não os de DEUS, mas apenas os seus próprios interesses. Logo, para estar diante da Palavra de Deus, como Palavra de Deus, é imprescindível que nosso amor esteja focado nELE, Jesus Cristo o SENHOR (1 Pe 2:1,2; Efésios 1:17; Salmo 25:14).

Tiago 5:7 – O amado irmão do Senhor nos fala por uma parábola, sobre a paciência, virtude necessária para o ser humano por motivos óbvios de nossa humanidade. O tempo é para nós a benção onde a eternidade nos toca e por onde o milagre da Presença do SENHOR nos alcança, onde operamos em cooperação com o ETERNO. A paciência neste sentido e nesta dimensão apenas possibilita a fecundação e a geração de elementos sublimes se realizam com o sentido último para o qual fomos criados, conforme a equação elaborada por Paulo em Romanos 11:36. Desta forma estando diante das ESCRITURAS de DEUS, a paciência nos fará manter acordados, isto é, em acordo permanente com o SENHOR, mesmo diante de circunstâncias que aos olhos não representem para os observadores mais superficiais, que algo em profundidade esteja ocorrendo, mas que de fato está, e o tempo então há de revelar os desígnios e as intenções do coração do ETERNO para nossos corações pela paciência o veremos e saberemos, pela nossa limitação e pela forma como o SENHOR encontrou de falar através dela nos mantendo a dignidade das virtudes da fé, esperança e amor (1 Corintios 13:13), que validam a relação verdadeira.

Marcos 4:34 e Lucas 24:45 – Prudência é essencial para que na pesquisa dos Textos de Deus se descubra seus significados conforme revelado em SUA PALAVRA. Sempre perguntando a própria Palavra de Deus, como fizeram os discípulos e dELE tiveram a resposta, assim ao ter alguma dúvida quanto ao texto lido, faça-se a pergunta ao próprio TEXTO de Deus, que é a interpretação de SI mesmo. A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Quanto mais claro um texto ele elucida outros mais obscuros e assim sempre a partir do texto mais simples e claro vai lançar luz sobre outros mais difíceis. Se não houver luz sobre algum ponto, então é porque o SENHOR não revelou sobre este ponto e não se pode aventurar a fazer doutrinas sobre pontos onde o próprio Deus não revelou claramente algum tema. É portanto essencial perceber que nossas próprias limitações podem nos impulsionar a buscar algo que não está nas Escrituras e isso deve ser cuidadosamente aferido, se não estamos nos desviando das Escrituras para posturas teológicas extra-bíblicas para formular alguma doutrina fundamental. Sempre pedindo em oração ao SENHOR por sabedoria (Tiago 1:5), para não ultrapassarmos os limites que ELE mesmos traçou em Sua Palavra e nem ficarmos aquém do que deveríamos ir.

Observações finais – Um kit básico:

Ter sempre um bom dicionário da língua pátria (Português em nosso caso).

Ter sempre um dicionário de antônimo, pois muito se esclarece sobre alguma palavra ao estudar seu oposto.

Ter sempre um bom dicionário bíblico.

Ter sempre uma boa chave bíblica ou concordância bíblica.

Ter sempre algumas boas versões das Escrituras.

Existem algumas excelentes Bíblias de estudo, mas também tem algumas bastante perigosas, mas é importante ter ao menos uma ou duas para apoio no texto original.

E sempre que possível, ler estudiosos que tenham de fato se comprometido com esta visão conservadora das Escrituras. Não um radicalismo fundamentalista que gera fanatismos exarcebados com tendências imprevisíveis, nem o liberalismo teológico que gera a degeneração do entendimento pela diluição do texto pelo favorecimento das interpretações pessoais.

Sempre que quiser pode consultar:

Heber Zenun

Fundador da Theoterapia desde 1979.

Na internet em missão desde 1997.

Contatos:

E-Mail: heberz@gmail.com

MSN: heber_zenun@hotmail.com

SKYPE: h_b_r z_n_n / Um árabe cristão

Orkut: Heber Zenun

Chamado por DEUS,

Servo para ensinar as Escrituras, Condutor de pessoas em SEU NOME, Professor das Escrituras de DEUS, Escritor, Teólogo, Pos Grad. Teol., Pós Grad. Educ. Teol., Mestr. Teol., Est. Dout. Teol.