Bíblia de Estudos e-Sword

domingo, 31 de outubro de 2010

Quem foi o PERDEDOR nestas eleições?

Certa vez Napoleão afirmou: “Os padres tem o povo na mão, os bispos tem os padres na mão e eu tenho os bispos na mão”. Em mais uma época quando a igreja se tornava a maior agência de propaganda do Estado. Períodos conhecidos como alianças entre o trono e o altar.

Historiadores, pesquisadores e até leitores atentos não podem deixar de perceber estas alianças. Desde a estranha “conversão” de Constantino (313 d.C.) e por todas as épocas a visão da igreja se adequou às democracias tanto cristãs quanto laicas, às monarquias, aos imperialismos, às repúblicas, ao marxismo, ao comunismo, ao nazismo, às ditaduras da América Latina. A igreja sempre viveu sob o signo do comprometimento com os regimes comprometendo sua identidade, integridade e obediência ao SEU FUNDADOR: JESUS CRISTO.

É evidente, explícito, claro o estado que a PALAVRA de DEUS afirma estar o ser humano: Morto (Efésios 2:1). Há uma destituição no ser humano que o coloca sob um domínio avesso a VERDADE (CRISTO) e nesta condição imagina-se regendo sua própria vida e destino, motivado por sua própria cobiça, desejos, fixação. Tema abordado nas DEZ PALAVRAS ao povo de DEUS conhecidas também por DEZ MANDAMENTOS, onde o SENHOR trata deste assunto ao encerrar o assunto da dignidade no viver sob padrões dignos como a PALAVRA DE DEUS.

Tal trágica realidade no ser traz mensagens tais como: “Qualquer poder político corrompe” e “Poder absoluto corrompe absolutamente”, evidente que estas frases são conseqüência do que está escrito em Romanos 3:23.

Assim o ATO DE DEUS em Cristo é o ato por excelência para a REDENÇÃO e condução do ser humano legítima e significativamente, como está escrito: “Seguindo a Verdade em amor” (Efésios 4:15). E no ATO de Deus, estende-se os atos humanos sob SUA direção.

Nossa afirmação é a de que somente na VERDADE, que é a PESSOA de CRISTO (João 14:6) há uma condição de seguí-lO, “em amor”, então não há coação, imposição, força midiática, política, religiosa ou de qualquer espécie que legitime a dignidade e o significado a não ser “em amor”.

Desta forma fica a declaração da parte do Altíssimo que não há poder em qualquer outro ou sistema que possa dar a direção digna e verdadeira ao ser humano. Partindo do cristão não há como percebê-lo corrompendo sua fé na mancomunação ou aliança política ou de qualquer outro nível, perdendo sua referência vital e radical em CRISTO.

Sim, há um grande perdedor nestas eleições: JESUS CRISTO, mais uma vez atirado para fora (Apocalipse 3:20), pelas igrejas que seduzidas continuam mancomunadas com poderes políticos dos benefícios diversos decorrentes destas alianças. Mas evidentemente que embora em geral se dê assim, não o é totalmente, pois sempre houveram e sempre haverão os que não se deixam corromper, mas estes não serão vistos, sentidos, ouvidos e em algumas vezes, desprezados, esquecidos, e em algumas vezes perseguidos se começarem a incomodar.

Mas assim sempre foi e assim sempre será até o DIA DO SENHOR, escândalos onde ao cristianismo decorrente bem cabe o juízo da parte dos que nem sendo cristãos lhe atribuem como “ópio do povo”.

Deus sendo misericordioso para conosco nos tem concedido continuar firmes em SUA PALAVRA, em CRISTO e em SEU AMOR...

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