Bíblia de Estudos e-Sword

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

SUBSTANCIAS IMPONDERÁVEIS...

Substâncias Imponderáveis...

Vivemos experiências e expectativas notáveis.

A humanidade tem experimentado chegar a inúmeras fronteiras do saber. Ao mesmo tempo está diante do imponderável, isto é, do que é difícil de ser avaliado, e de fato como impossível até o momento de ser avaliado.

Alguns pesquisadores, cientistas como o Dr. David F. Coppedge, que trabalha na NASA - Cassini - Laboratório de Propulsão a Jato (http://saturn.jpl.nasa.gov/home/index.cfm), que afirma estarmos diante de “substâncias imponderáveis” no universo. Em um documento recente ele afirma que o ideal para a aceitação científica de algum fenômeno é que este seja observável, testável e repetível. Ele lembra que embora este seja o ideal, é comum na história da ciência lidar com o termo “forças ocultas” (do latim: occultus = secreto). Este termo na ciência não se relaciona com aspectos sobrenaturais relacionadas a idéias de demônios, anjos, etc., mas o que ainda não é bem entendido, ou ainda nada se sabe a respeito, como algo imponderável ou uma “substância imponderável”. Antes de maiores descobertas a respeito, a eletricidade e o magnetismo eram assim denominados. Assim como a força da gravidade que I. Newton trabalhou como sendo uma força universal, incluindo-a em suas equações, considerando sua realidade mesmo antes de ser conhecida e criando uma suposição em suas equações. Foi muito criticado pelos cartesianos que diziam ser um absurdo considerar algo que não podia explicar mecanicamente o que ele dizia ser uma “força oculta que agia misteriosamente”.

Uma “força oculta” sempre vai produzir algumas reações mensuráveis e previsíveis e em algum momento irá ser parte do consenso científico.

Há na história da ciência uma coletânea de elementos que em determinado momento foram aceitos como forças ocultas e com o passar do tempo uns foram aceitos e outros descartados como a teoria do Phlogiston (de 1667 Johann Joachim Becher que pensava existir este quinto elemento na natureza – que foi descartado em 1753 por Mikhail Lomonosov e Robert Boyle), já outros foram aceitos como a teoria da Gravidade, eletromagnetismo, as forças nucleares fortes e fracas.

O Dr. David diz que há uma tendência científica em chamar estas substâncias imponderáveis que são aceitas, como reais e os que foram rejeitados como pseudociência. Há uma tendência de se atribuir valor científico a algo que esteja sendo útil e o que não tem ainda este reconhecimento é deixado de lado e com isso pode se estar perdendo as possibilidades de verificação para sua existência real.

Estas afirmações e reflexões que tem sido feitas sob certos aspectos podem ampliar ou frear os alcances de nossas capacidades.

Algo que esteja na categoria de substância imponderável, poderá estar ali sem ter nada de científico, ou algo ainda bastante oculto, pode estar ali sob suspeita e nem sequer ser reconhecido para pesquisa puramente por atribuições com base no pré-julgamento de que pode não ser verdadeiro ou por não estar sendo ou tendo alguma utilidade.

Enfim, o que podemos perceber em amplo aspecto, que o ser humano procura estabelecer sua vida através das gerações formulando suas regras e julgando tudo sobre estas regras através dos séculos. Algumas vezes serão acertadas e a história revelará a grande inconseqüência de tais crenças em determinadas épocas.

Minha sugestão é que possamos nos deixar conduzir ao mesmo tempo em que também conduzimos nossa existência. Há uma parcela de conhecimento, outra de buscas, outra de descobertas, outra de preparo para que futura geração encontre-se em melhores condições para que o verdadeiro seja alcançado.

Em se tratando de constituição do que vai nortear nossas buscas, aceitações ou rejeições ou aguardando maiores esclarecimentos, é que possamos aceitar o fato de que estamos aprendendo com o próprio universo que nos cerca. Temos um grande professor, que tem toda a sua verdade em evidência, mas que apenas nós ainda não temos todo este conhecimento que estão nos elementos, mas que estão lá.

Precisamos aceitar o fato de que como canta Gonzaguinha em sua canção “O que é o que é” quando diz: “A beleza de ser um eterno aprendiz”.

Neste ponto que nos faz caminha entre o que já sabemos e o que não sabemos entre o que vamos transformar em fonte de pesquisa ou lançar sem o bom senso dos exames minuciosos para o campo do ostracismo ou do esquecimento ou do pseudo-real, ou então diante do magnífico pode nos expor aos atos de superstição sobre os elementos atribuindo-lhes valores acima do que são. Então o que se deve desenvolver nas atitudes interiores do ser é aquele estado de prontidão para com os atos da pesquisa, e do ensino do universo e ouvir-lhes com a devida reverência natural de estar diante da verdade mesmo sem a reconhecer, mas que deseja este encontro.

Nesta via, temos uma imensa tarefa para clarear diante de nós para que o caminho seja o mais coerente, sóbrio e igualmente verdadeiro. Da mesma forma, no campo que dá um salto para além do que estamos pesquisando. É o campo que atribui um Criador a toda esta complexidade.

Não podemos conhecer o Criador por vermos a criação. Este equívoco tem sido um grave problema para muitos, pois tem valorizado a criação, os elementos, os objetos personalizando-os como divindades ou então apenas excluindo qualquer idéia do Criador tão somente por não poder dissecá-lO com a ferramenta com que examina a criação.

A Criação é totalmente distinta de algo não criado, primeiro porque estamos vendo o todo e o todo existe e tudo que existe é distinto então da “não existência”. Mas a existência não apresenta o Criador como a criação se apresenta a si mesma, pois se assim fosse possível, então não seria o Criador a ser apresentado, mas apenas uma criação. A criação tão somente manifesta esta complexidade, inteligência, autonomia, realidade, utilidades, mas não será possível, nem há na criação elementos capazes de apresentar o Criador.

Neste ponto, somente o Criador pode apresentar-se a Si mesmo. E assim ELE o fez.

Como Criador Pessoal, então interessado em tudo que criou, tendo criado tudo como fez e ainda mais complexo e ter feito o ser humano distinto de tudo o mais, dotado de atributos pessoais, como inteligência, emoções, sensações, e todos os atributos de uma pessoa, tem a competência para perceber que tudo que pode como pessoa fazer é distinto de si mesmo e que não pode ser confundido com o qualquer objeto que tenha construído. Mas estas obras evidentemente anunciam que a inteligência foi utilizada para esta composição. Assim, temos Um SER Pessoal e Criador do universo e um ser pessoal criado pelo Criador, distinto de tudo que há e de tudo que faz, mas que tem os elementos igualmente pessoais de QUEM o criou, portanto tem competência para desfrutar deste SER Criador.

Esta realidade, embora distinta das pesquisas e dos elementos e ferramentas de pesquisa desenvolvida por nós para exame da criação, e que não pode ser detectado por aparelhos, pode, no entanto se envolver em uma relação Pessoa-pessoa. O “aparelho” mais complexo existente, utilizando esta linguagem, é o próprio ser humano. E este é alvo das atitudes que partem do Criador como atos de comunicação da parte DELE para com o ser humano.

Basicamente utilizando a fala, comunica-se com as pessoas, falando e escriturando tudo por dezesseis séculos para expressar Seus pensamentos, permeando a história, os eventos, os atos e neste andar com a humanidade estabelecendo o contato que intuitivamente cada pessoa até chega a atribuir existir em algum lugar. ELE falou claramente e inteligentemente, anunciando que estaria além de falar com o ser humano, chegaria o dia em que estaria se tornando um ser humano, pois que é compatível com a humanidade, sendo Pessoa pode continuar sendo pessoa, sendo Deus, pode ser um ser humano. A linha de comunicação está aberta e é apenas uma questão de contato. O que está igualmente aberto da parte do Criador em expor Seus Pensamentos registrando o que é imprescindível à humanidade para conhecê-lO e conviver com ELE no conjunto de livros conhecidos pelo nome popular de Bíblia.

Este livro tem sido estigmatizado por diversos motivos, por ter sido objeto de uso e abuso por parte de religiões e poderes através dos séculos, tem sido simples e simploriamente rejeitado.

Esta dimensão da busca do ser está abrindo horizontes que poderiam ser chamados de “imponderáveis”, e da mesma forma que no campo científico quanto ao exame dos elementos naturais, necessitamos aceitar o fator “aprendizado”, e exame constante dos elementos disponíveis, neste caso, os Escritos que foi preservado para este fim, a Bíblia.

Evidencias através dos séculos, confrontadas com o que está Escrito, resultam que a interferência desautorizada de elementos diversos a partir do próprio ser humano, revestiu e fez obscurecer o conteúdo da Bíblia pela interpretação pessoal, pela interpretação religiosa, pela ótica do leitor e não do AUTOR. Este fundamento hermenêutico que foi esquecido por diversos motivos, levou a um desvio de rota quanto à elucidação que traz os Escritos na Bíblia.

O surgimento das religiões e manifestações as mais diversas do que tem sido definido como “fé”, ou “religiões”, e do outro lado o crescimento da posição denominada “ateísmo”, são sintomas diretos da desorientação do ser quanto a Verdade que é evidente na comunicação do Criador para com o ser.

Cada pessoa tem a autorização para examinar, pensar, considerar, com sua inteligência procurar entender, mas jamais interpretar conforme sua própria interpretação. Estamos diante de um sistema sofisticado de comunicação humana, utilizando a linguagem como este elemento que penetra na inteligência do ser, que faz todos os atributos da pessoa ser exercitado, e que deve ser entendida como foi escrita, com os significados originais de cada palavra e de cada sentido em seu tempo, e assim conforme o próprio receptor desta palavra entendeu, deve ser o alvo de cada leitor entendê-la de igual modo, e entendendo tornar sua vida o recipiente para esta convivência com o Criador a partir do que ELE ensina e propõe. Não foi autorizado jamais que cada um interprete como deseja seu íntimo ou como cada um pense como gostaria que fosse.

Desta forma, iniciando nas ciências dos exames dos textos, utilizando os elementos básicos da hermenêutica e da exegese, cada um ouve diretamente o que O Criador diz para si.

Nas Escrituras encontramos que há um só Deus – (2 Timóteo 2:5)

E que há UM só Mediador entre este Deus e os homens – (2 Timóteo 2:5)

E este Mediador é Jesus Cristo – (2 Timóteo 2:5)

É fácil entender o texto, é fácil compreender cada palavra, se ainda houver dúvida é bom o auxílio de um bom dicionário. Mas o mais complicado para o ser humano é observar o quanto já houve de acréscimo a esta Verdade absoluta, clara, cristalina da parte do próprio Deus e o que se tem visto na história e hoje em dia.

Primeiramente a quantidade de religiões de todos os tipos para todos os gostos, como um grande supermercado, para satisfazer o que cada um prefere.

Depois quando a canseira dominar grande parte dos que estejam envolvidos nesta busca, sobra o ateísmo, que é naturalmente o caminho óbvio para quem está tendo como única opção crer neste sistema tão confuso criado pelo próprio ser humano.

Assim, diante do que Deus nos revela em Sua Palavra, a Bíblia, ser verá invalidade de qualquer sistema religioso. O ser humano necessita de Deus e Deus é um apaixonado pelo ser humano e providenciou que para esta relação o que valida e estabelece o contato, está em Cristo Jesus, e o ato da parte de Deus que moveu a Ele mesmo em direção ao ser humano, foi o AMOR (João 3:16), assim o único ato que ELE espera para que se estabeleça este contato, como em qualquer ação no mundo de nossas vidas, é igualmente o AMOR. Somente o AMOR, responde ao AMOR.

Esta palavra como a maioria das palavras, sofre com o tempo, é necessária então uma compreensão exata do significado deste termo. Basicamente entendemos um pouco sobre isso, mas como hoje a palavra em sua origem sofreu imensamente, é necessário um mergulho no significado deste termo em sua origem e da forma como o AUTOR quis dizer.

Note-se que em João 3:16 relaciona-se este amor ao ato de “crer” da parte do ser humano, e a palavra “crer” em Cristo, traz o significado profundo de AMOR, quando significa a única razão de viver, deve ser agora Cristo, a única direção para a qual vai olhar seu ser quando tiver que ouvir uma direção para obedecer, seguir, pensar. O único a ser o objeto da fé. Não há lugar para pastores, padres, mães de santo, bispos, apóstolos, igrejas, denominações, práticas esotérica, fotos benzidas, copos de água sobre a TV, piso com farinha, lenços benzidos, vassouras benzidas anti demônios, pulseiras santas, dezenas de mediadores sob o signo de santos, enfim... Cristo Jesus, é o ÚNICO MEDIADOR entre DEUS e os homens, e chama cada um a amá-lO de todo o ser. O que é natural diante da Verdade, do Caminho e da Vida, sendo assim que Jesus mesmo se definiu em João 14:6.

E quando Deus nos deixou sua Palavra, alertou ao ser humano a que não acrescentasse qualquer item a ela ou dela tirasse qualquer detalhe, desde o início dos escritos: Deuteronômio 4:2, até o quando o final da Revelação ocorreu: Apocalipse 22:18-19.

Porque então tantas outras escolas de interpretação?

Porque tantas religiões?

Porque tantos mediadores?

Porque tantos mega-shows-gospel?

Porque tantos mega-pastôres?

Porque tantos mega-padres?

Porque tanto ateísmo?

Porque... Porque... Porque...

São “porquês” legítimos... Que precisam ser respondidos...

O Criador nos chama a pensar... E pensar os SEUS Pensamentos...

O ETERNO abençoe a todos...

Heber Zenun

Escritor, Professor Universitário, Palestrante, Condutor de pessoas sob a Palavra de Deus, a Bíblia.

(Estudos sobre a profundidade do “ser”, os estados de desorientação e recondução – Fundador da Théoterapia – desde 1979 – à luz da Palavra de Deus, a Bíblia, tratando do ser onde o centro não é o terapeuta, nem o paciente, mas Deus).

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