Bíblia de Estudos e-Sword

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NO PRINCÍPIO ERA O VERBO... PURO E SIMPLES...

Mas hoje, devidamente composto e conjugado, invadido, mobiliado, trazido a lugar-comum do corriqueiro e popular.

Ocupado pelas ideologias e devidas religiões, filosofias e os sistemas educacionais...

Cuidaram de profanar sua pureza e simplicidade...

No princípio era o verbo... Então o Verbo já era...

O Verbo que no princípio era... era aquele cuja Palavra de tão pura e original... era a Vida...

Que só de falar... trazia tudo... e tudo à Vida...

Mas as cordas vocais que conjugam o Verbo já estão cheias de calosidades, tantos são os tumores, as metástases...

Dominações e denominações, religiões, e legiões de relíquias, arcaísmos e museus...

Que se tornam interessantes artes e até ciências por quem os tem feito seus domínios...

Mas sem vestígios de vida, vão estendendo e rebuscando como que numa arqueologia do Verbo...

E com avidez, o pensar julga estar diante de algum tesouro e se maravilha com o desenterrar de alguma nova descoberta...

Mas "onde estás?", bendita pergunta de nossa gênese (Gn 2:9), mas agora dirigida ao Verbo...

Está lá sob os escombros da intelectualidade da sociedade dos bons o bastante que em todos os seus domínios verborrágicos e todos os sistemas habilmente montados, O lotearam, na estrapolação das primordiais e belas funções a humanidade outorgada...

Vulgarizados pela poderosa usurpação de um ser que ainda por se incomodar com DEUS, a si mesmo se castra dELE...

O ser agora um eunuco de Deus, ao trair quem o criou, sentindo então falta de quEm traiu, cria novos elementos e membros para compor sua amputação sagrada, via inteligência, vai conjugando um novo Verbo na primeira pessoa...

Agora um verbo composto apenas na primeira pessoa, deixou de ser quem É, para ser quem somos, o ser tem alguma chance de melhora em algum tipo de idéia em um sistema evolutivo, onde o si mesmo se resgata por algum tipo de atos terapêuticos.

E no mais profundo de seu ser, carece, não mais do Verbo, puro e simples, mas de alguma boa e complexa religião, algum bom e complexo sistema social, filosófico, político, filosófico, etc.

E nesta configuração, desconfigurada, satisfaz completamente neste novo conjugar do verbo em primeira pessoa unicamente, dando a humanidade seu "amém" com sua completa satisfação...

E satisfeito se aquieta na mais profana forma de profanação, em seu inerte, compacto, imutável, indiscutível "amém" e nesta pacata aceitação ao apego último ao "si mesmo", conjuga sua verbolatria...

E quando o VERBO se fez carne e se manifesta em espírito e em verdade e é o que sempre foi, pedra de escândalo que faz ruir estruturas que não são, e derruba impérios e sistemas, hoje com 2000 anos para aprender, a humanidade soube fazer uma assepsia do VERBO e SUA PALAVRA já acostumada aos ouvidos pura e simplesmente não produz qualquer reação a não ser um estranho sentimento de que já ouviu e já lhe é tão comum, já sabe e que faz o que se deve continuar fazendo...

A Palavra pura e simples que é o que É e traz em SI VIDA, recebe o veredito popular, porque nas assembléias dos "santos" homens onde a "voz do povo é voz de Deus", ouve-se o veredito: Crucifica-O! Crucifica-O! Enfático e enérgico...

Mas, mesmo naquela condição, o VERBO É QUEM É... e no abandono final e último, onde as esperanças do ser humano declaradamente morrem, como última que morre... o VERBO sendo quem É, mostra quem É: VIDA...

Mas o ser insiste em não crer...


heber

www.ibtrindade.org





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