Sutilmente conduzida pela ação dos facilitadores sociais, religiosos, filosóficos, políticos, educacionais, potenciados por essa "idade mídia", a humanidade segue "orientada" suficientemente conscientizada em ser o elemento consumidor, formatado e instigada a satisfazer o que lhe é cuidadosamente impingido pelos profissionais da facilitação.
Amputada em sua dignidade mais primordial, a capacidade de pensar sucumbe ante o mais singelo argumento facilitador: O asceno fascinante do maravilhoso. Ao menos deduz desta forma.
A deriva vaga sem saber sua própria história, mas com a inteligência criativamente entubada na bem elaborada teorização-dogmática-doutrinadora do esvaziamento pós-moderno onde a cultura subjuga o espírito e é capaz satisfazer a frágil curiosidade superficial. Neste campo, presta excelente serviço o argumento evolucionista-freudiano-marxista principalmente na elaboração facilitadora de seus sucessores.
E a humanidade a deriva, se sente satisfeita pelos facilitadores e avidamente busca sua dignidade em um poço sem água e ironicamente sem fundo dimensionado pela de sua própria natureza eterna de ser, que se torna sua maior armadilha quando não devidamente orientada, gerando um sem fim de fatôres solucionadôres pelos seus sedutores oficiais da facilitação.
Não é estranho nesta esfera de raciocínio que venhamos lembrar talvez do maior facilitador que a história bíblica registra, o Diabo, que registrado em Mateus 4, oferta as imediatas, assépticas, indolores e ociosas soluções para Jesus. Que diga-se de passagem, soube enfrentar tais situações negando todo o doutrinamento social sugerido pelo doutor facilitador a sua frente.
E a humanidade a deriva, vai sendo envolvida nesta condição desesperadora "ensimesmada" em seu reinado ego centrado ou antropocêntrico, empreende uma jornada no vazio, no sem rumo e sem sentido universo de suas próprias conclusões, principalmente não se apercebendo que necessita não de facilitadores, mas de UM MEDIADOR, que está a porta e bate, Jesus, mas isso é algo a pensar.
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