Os sentimentos humanos são complexos e se dimensionam explorando um universo tão amplo quanto a nossa estrutura...
Nestes momentos que potenciamos nossas habilidades, lidamos com diversos vieses...
Um destes vieses atiram uma grande multidão para dentro da tecnologia apenas pela tecnologia...
Muitos buscam um computador, um tablet, um smarthfone, enfim, alguma tecnologia apenas pelo prazer de possuir um equipamento...
O que é um dos sentimentos estereotipados a que uma grande multidão está submetida...
Já não há propósito na utilização com definição desta tecnologia, apenas a tecnologia pela tecnologia, apenas o computador pelo computador, como um sinal de status e não há uma condição objetiva com propósito e domínio e habilidade na utilização...
Desta forma a utilização se torna da tecnologia pelo usuário...
Isto, é...
Há uma inversão de papéis...
A tecnologia se torna o usuário e o usuário se torna a coisa utilizada...
E muitos já em tenra idade olham para a ganância do consumo e o desvario da busca pela tecnologia pela tecnologia em si mesma pelos seus progenitores ou seus cuidadores ou seus pais que o modelo está estabelecido...
Ali diante dele está o objeto, o sonho de consumo, a obrigatoriedade, o modelo, o status, a ascensão social, grupal, local, pessoal...
Nesta condição os sentimentos do ser se subvalorizam, deixando de viver a vida para perder de vista a vida...
Quando a vida é perdida de vista e vista pela ótica tecnológica nesta forma de receber a tecnologia, o sentimento se esvai rapidamente e em uma geração já não há mais sentimento, ou o sentimento se tornou algo endurecido, esclerosado, o amor, as afeições, os valores pessoais, as condições sem as quais o ser humano não pode ser humano são perdidas drasticamente...
A necessidade de ver o momento de avanço tecnológico nesta geração que vê a explosão da tecnologia como uma invasão descontrolada e incentivada via operação midiática, é urgente para que em um breve futuro os sentimentos que já estão tremendamente defasados deixem o seu local natural de existir e de se expressar, isto é, o ser humano e aos poucos está sendo transferido para a máquina que tem seus mecanismos para exprimir sentimentos virtuais e colocações que passem para o ser alienado da conexão pessoal, receba de volta um tipo novo de sensação, o de sentir sem a sensação profunda da conexão pessoal, onde esta condição igualmente no campo do consumo, se torna um objeto a ser adquirido ou descartado conforme tão somente lhe apraz...
Nos aproximamos perigosamente de uma zona de não retorno, onde uma nova geração se torna amplamente preparada para viver os momentos mais bizarros em se tratando de humanidade...
Uma geração que fará surgir e verá a quimera mais tecnológica no ser humano mais satisfeito em si mesmo em um estado de utilitário...
Os sentimentos a nível mais baixo inimaginável até aqui, mas que já se faz notável nestes momentos...
E os resultados da alienação humana está as portas para uma degeneração e uma depreciação e uma progressão para baixo jamais alcançada pela humanidade pois agora estará totalmente satisfeita de toda a possibilidade potenciada pela tecnologia em seu uso mais desordenado e sem o devido argumento proposital adequado e devidamente instruídos para tal como humanidade...
Haveremos de nos portar como humanos?
Teremos condições de fazer frente a nós mesmos potenciados pelo que queremos, pela desordenada fome de tudo e do sofisticado e da última novidade e de toda alienação do próximo para procurarmos justamente o próximo dentro da limitação tecnológica?
Onde estão os professores que instruirão os adultos a conduzirem-se adequadamente nesta pista tão brilhantemente sedutora como nos apresenta o professor e doutor Martyn Dade Robertson, da Universidade de Newcastle em seu recente trabalho da beleza virtual/real das conexões na web em suas lindíssimas imagens que mensuram as conexões das desconexões, a beleza retirada dos sentimentos humanos que estão necessitando mostrar de fato sua condição ainda mais bela que serão as conexões pessoais ou tecnológicas devidamente dosadas e nas habilitações e usos inteligentemente organizados dentro das buscas últimas da humanidade como ser humano...
Sem tais definições contemplaremos a beleza das conexões tecnológicas e o avassalador e novo hediondo perfil dos alienados conectados...
Observem a beleza das conexões:
http://
E observem os sentimentos e emoções que compõem o ser humano e em como estão sendo conduzidos...
Ampliando o contato com o ser humano e SEU CRIADOR, cuja PESSOA nos fez a SUA IMAGEM E SEMELHANÇA e nossas conexões com ELE e então neste viés com o próximo é a mais bela das obras de ARTE...
Procurando pensar em amplitude do CRIADOR e habilitados na utilização das tecnologias, nos apressamos em nos permitir ser DELE eternos aprendizes...
Talvez seja tarde para muitos... Mas... Talvez não seja tarde para alguns...
heber zenun, pastor e professor...
www.ekklesianascentedecristo.c
Nenhum comentário:
Postar um comentário