Observar e perguntar é um exercício natural de todos...
Alguns condicionam a resposta a interpretação sob a ótica pessoal...
Outros sob a ótica coletiva...
Outros sob a ótica religiosa...
Outros sob a ótica social...
Outros sob a ótica midiática...
Outros sob a ótica filosófica...
Outros sob a ótica educacional...
Outros sob a ótica científica...
Onde está a correta mediação para a realidade?
A pretensão de muitas áreas sofre diante de tamanha quantidade de vieses...
O elementar interventor deve ser a direta manifestação do FUNDADOR de tudo...
Evidente que tantos vieses tendem a eliminar o FUNDADOR como MEDIADOR para a compreensão da realidade...
Muitas áreas são tão determinadas que se veem obrigadas a inculcar sua visão às mentalidades...
Desta forma estabelece-se a rota de colisão entre as visões...
Uma das alternativas foi a inclusão, isto é, a aceitação de todas as visões como complementares, então como capazes de todas juntas formar a realidade...
Este grande acerto antropológico gerou uma quimera de ajustes de todas as visões e gerou-se um grande conteúdo e um grande conceito que fizeram um alinhave e um alinhamento aceitável, um pacto pacífico entre todas as escolas neste diálogo interdisciplinar onde as consciências trouxeram uma nova mentalidade de visão multifacetada, mas que geraria uma só realidade...
Este dispositivo antropológico, no entanto se coloca como a condição suprema que detém a verdade absoluta sobre a realidade...
E anula a declaração do FUNDADOR e nega-lhe então a MEDIAÇÃO para as devidas explicações e conexões com esta realidade...
Observa-se a difícil tarefa para o ser humano o entendimento de que suas capacidades, seus dons, suas habilidades, seu significado, seu sentido, seu propósito, não lhe outorgam direito de AUTOR...
O desenvolvimento de todos os dons na complexidade que somos, está ligado ao sentimento de submissão a explanação do FUNDADOR como ÚNICO MEDIADOR a QUEM cabe a tarefa de ensinar e dar condições ao ser humano de se deslocar dentro do espaço-tempo-história em dimensões que lhe cabe ousar, sem entrar em âmbitos alheios e assim esquecendo-se do que de fato lhe cabe...
Questionar, perguntar adequadamente é o resultado de uma condição de maturidade que condizente com esta maturidade tanto qualifica o inquiridor, quanto torna suas questões significativas para que a humanidade siga no curso correto de suas questões e no decorrer dos desdobramentos dos envolvimentos que cabem a humanidade assim preparada, o ousar tanto nas questões quanto nas respostas, quanto nas execuções serão honradas, sadias e frutíferas, trazendo benefícios a todos e reconhecendo a MEDIAÇÃO do FUNDADOR da realidade como AUTOR e digno de gratidão, bem como do reconhecimento de sua INTELIGÊNCIA e PESSOA em tudo e na condução da vida do ser humano...
Se o ser humano reconhece a MEDIAÇÃO do AUTOR da realidade em tudo estamos diante de uma via do ABSOLUTO e da direção consistente em relação a condição de sapiência para a condução dos andamentos...
Mas se o ser humano não reconhece a MEDIAÇÃO do AUTOR quanto a realidade, restará a progressão para a desorientação, a desconjuntura, os processos de uma construção paralela a realidade que pode vir a se tornar a realidade após várias décadas ou séculos, gerando uma plataforma sob a mediação humana e por este explicada e autorizada a seguir como sendo a realidade...
Evidente que esta questão do entendimento acima do fundamento pelo FUNDADOR da realidade e a nova forma de assimilação da realidade é um dos maiores condicionadores quanto a condição e condução humana em todos os campos que lhe cabe viver, tornando todos estes campos destituídos da condição da real realidade, e gerando uma viagem sob uma realidade paralela e que é tão amplamente explicada que todos correm o risco de a terem por realidade real...
O chamado a humanidade para que ouça o FUNDADOR da realidade e a ELE se submeta, infelizmente passa pelo mesmo crivo de todos os outros ramos do conhecimento e portanto está catalogado como algo no campo da religião, cujo valor assume fator positivo dentro da esfera sociológica, das esferas psicológicas, de efeitos placebo onde se torna aceitável pelo aspecto positivo que causa no ser humano...
Evidente que segundo os estudiosos e teóricos dos movimentos humanos já se tem conhecimento de que os efeitos podem conduzir muitos a radicalismos tão destituídos de humanidade que levam muitos a cometerem atos violentíssimos em nome do sagrado de cada grupo e julgam ainda estarem prestando um serviço ao seu ser divino, o que para estes grupos estes fenômenos são atribuídos como realidade...
O chamado a humanidade no entanto está aguardando a reflexão madura que se trata de uma relação vital pessoa-Pessoa, do ser humano e o SER CRIADOR, AUTOR...
Nesta condição o ser humano tem evidenciado a sua ausência quanto a esta reflexão, e a sua resposta tem sido a seu amplo acomodamento a esfera de sua própria crença ou de religiosidade onde o seu sagrado e divino lhe é por imutável, conquanto o SER DIVINO E SAGRADO, o AUTOR de fato seja imutável, o ser humano assume para si mesmo esta condição de transferência do SER DIVINO, O SAGRADO, O SANTO, O AUTOR, para o próprio humano, para as construções em que passou em algum momento a atribuir como imutável e sagrado, tornando o ouvido que opera nesta dimensão, surdo para com o AUTOR...
Lidando com esta dimensão do estudo do ser, do estudo do SAGRADO, do DIVINO, do SANTO, do FUNDADOR, e envolvendo-nos sob a contestação do DIVINO sobre a nossa condição, sendo submissos a SUA FORMA DE VER A REALIDADE, a SUA FORMA de anunciar a VIDA, a SUA FORMA de ver a vida sob a SUA PRÓPRIA forma, nos submetemos a SUA LEITURA de nós mesmos quanto de tudo e sendo educados NELE, por MEIO DELE e para ELE seguimos a VERDADE DELE em AMOR...
O chamado do AUTOR é amplo, está em operação por enquanto...
Mas...
Talvez seja tarde para muitos... Mas... Talvez não seja tarde para alguns...
heber zenun, pastor e professor...
www.ekklesianascentedecristo.com.br
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